sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Vídeo Aula 27 - Stress e ansiedade na infância e na adolescência


Dos poucos estudos brasileiros sobre estresse infantil, se destaca um levantamento realizado pela pesquisadora Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR). A pesquisa, feita com 220 crianças entre 7 e 12 anos nas cidades de Porto Alegre e São Paulo, revelou que oito a cada dez casos em que os pais buscam ajuda profissional para seus filhos por causa de alterações de comportamento têm sua origem no estresse. “O estresse é uma reação natural do nosso corpo, o problema é esse estímulo atingir níveis muitos altos ou se prolongar por longos períodos”, diz Ana Maria. (Disponível em: <http://www.istoe.com.br/reportagens/195990_ESTRESSE+INFANTIL).




Por mais que muitas pessoas não tenham se atentado ao fato, atualmente as crianças enfrentam diversos momentos de stress e/ou ansiedade, que podem ocorrer por diversos fatores, como por exemplo:
   
                                                                                                                                             
  • Características de personalidade
  • Desejo de agradar
  • Medo do fracasso
  • Preocupação com mudanças físicas
  • Atividades em excesso
  • Brigas ou separação dos pais
  • Perdas
  • Educação confusa dos pais
  • Nascimento do irmão
  • Doenças e hospitalização
  • Troca de professor ou escola
  • Pais ou professores estressados
  • Doenças dos pais ou na família
                                   
Natação, inglês, equitação, tênis, futebol. É cada vez mais comum encontrar crianças que mal saíram da pré-escola e já cumprem agendas de “miniexecutivo”, com compromissos que se estendem ao longo do dia. A intenção dos pais ao submeter os filhos a essas rotinas é torná-los adultos superpreparados para o competitivo mundo moderno. O preço que se paga por tanto esforço, porém, pode ser alto. Ainda pequenas, essas crianças passam a apresentar um problema de gente grande, o estresse. “É uma troca que não vale a pena”, afirma o psicoterapeuta João Figueiró, um dos fundadores do Instituto Zero a Seis, instituição especializada na atenção à primeira infância. “Frequentemente essa rotina impõe à criança um sentimento de incompetência, pois lhe são atribuídas tarefas para as quais ela não está neurologicamente capacitada.” Como uma bomba-relógio prestes a explodir, o estresse infantil tem ganhado status de problema de saúde pública. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Academia Americana de Pediatria publicou, em dezembro, novas diretrizes para ajudar os médicos a identificar e tratar esse mal. O risco dessa exposição, alertam os cientistas, são danos que vão bem além da infância, como a propensão a doenças coronarianas, diabetes, uso de drogas e depressão.  (Disponível em: <http://www.istoe.com.br/reportagens/195990_ESTRESSE+INFANTIL).

A mesma situação pode ou não ser estressante para determinadas crianças, fato que certamente depende do estágio de desenvolvimento emocional de cada uma.

O que o professor pode fazer para evitar ou amenizar tais situações:
  • Conhecer e conversar com seus alunos;
  • Motivar os alunos;
  • Incentivá-los a questionar, perguntar;
  • Escutá-los sem críticas ou julgamentos;
  • Promover autoconfiança;
  • Respeitar o ritmo de cada aluno;
  • Realizar atividades em grupo;
  • Promover atividades calmas;
  • Lembrar sempre que professor é modelo;
  • Não envolver sua vida pessoal com a profissional, evitar passar isso para os alunos.


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